Estou apaixonada. O nome dele é Dylan . Ele é lindo, lindo. Tem cabelos castanhos com cachinho, e olhos castanhos, e grandes cilhos. É forte demais. Ele gosta de ficar coladinho em mim, gosta de dormir com a cabeça no meu peito. Passamos muitos dias juntos, desde que nos re-encontramos essa semana. No começo foi estranho, mas logo a gente se acostumou um com o outro, e agora ficamos juntinhos o tempo todo que podemos. Quando ele vai embora, sinto a sua falta, e fico esperando ele voltar. Porque parece que o mundo é mais bonito, mais calmo, com ele perto.

A mãe dele é linda também. Assim como ele. Me preocupo um pouco porque talvez ela ache que nos dois não deveríamos ficar juntos tanto tempo. Mas ela gosta de mim, e sabe que adoro o filho dela. O pai esteve fora, e logo vai voltar. Ele vai querer ficar com o filho também. Mas não faz mal, eu aceito. Eu compartilho o Dylan. Afinal de contas, não sei cuidar dele sozinha. Essas coisas ainda não aprendi a fazer.

Ele tem 8 meses, e eu nunca tive filhos...

Quem é que vai falar mal do Ronaldo agora, hein????
Graaaaaaaaaaaaande Ronaldo! E que fofo o Gilberto!!! Mas o que eu quero mesmo, pra colocar na minha casa, é o Zé Roberto. Homen liiiiiiiiiiiiiiindo!!

Querem ver coisinhas fofas de Barcelona? Amor de Madre. Adorei!

Estou lendo um livro maravilhoso, lindo. Desert Children, da Waris Dirie. Waris foi uma modelo, que saiu de um povinho na África, e foi parar nas passarelas de meio mundo. Ela conta que na cultura e religião dela se pratica mutilação dos genitais femininos. (Isso é feito para que a mulher não tenha prazer nas relações sexuais, assim não tem perigo de virar um puta, ou querer ter relações fora as que seu marido exige.) A mutilação é feita sem qualquer anestesia, e sem cuidados médicos. Fora a dor insuportável que essas crianças e meninas tÊm que suportar, existe um grande risco de infecção, e muitas complicações durante a vida sexual da mulher, e na hora de ter um filho. Mas é uma pratica bastante comum em muitos países da África e Ásia.

Waris resolveu fazer alguma coisa contra essa pratica, e tornou-se uma das maiores lutadoras contra essa forma de tortura. Mora na Europa já fazem muitos anos, e fez muita pesquisa sobre a pratica, que acontece mesmo na Europa, aqui do nosso lado, na nossa civilização ocidental.

Ela criou uma fundação, a Waris Dirie Foundation. E escreveu vários livros. E virou embaixadora da ONU.

Vou contar mais sobre ela aqui. Mas vocês, amiguinhos, que são jornalistas, deviam pesquisar sobre essa mulher incrível, e propor artigos sobre o que ela faz. E mostrar seus livros pra todos que conhecem. Porque ela esta lutando contra uma das piores formas de tortura contra as mulheres. E merece o apoio de todas nos. Leiam, escutem, pesquisem. Vale a pena.

Monsieur foi viajar. Mas tudo bem, porque sou uma menina grande e crescida, e fico sozinha em casa numa boa. Fui no Sonar com as meninas, dançamos a noite toda, voltamos pra casa junto com o sol. Como adultas. Mas depois, durante a noite, fui tomar um copo de agua, e quando ascendi a luz na cozinha, encontrei uma barata deeeeeeeese tamanho. Maior do que todas as baratas europeias. Maior, até, do que as mega baratas brasileiras. Era um monstro. Que saiu correndo pelo terraço, e nem sentiu os litros de dedetizador que eu joguei em cima. E ai vi que não sou uma menina grande, e que só quero meu Monsieur de volta!

De la Puta Madre

Foi mesmo. Muito bom, esse Sonar! O lugar, o som, as pessoas, a organização. Tudo. Eu que estou ficando velha quase morri de ficar pulando durante 5 horas, e indo pra cama na hora que o sol saia. Mas foi de la puta madre.

Esses dias eu desapareci porque a minha mama querida veio visitar, e depois a minha sistah. Foi muito bom, apesar das pequenas briguinhas e irritações que as 3 mulheres da família sempre tem quando estão juntas. Foi legal ver as duas, e agora que se foram, estou morrendo de saudades...
Mama veio pra Barcelona conhecer minha casa (achou horrível, como é muito critica - não importa que quem mora nela sou eu, que adoro). E a minha irmã veio, e trouxe o namorado fofo dela, que é um sonho de moço. Espero que pelo menos dele a mama gostou.
Ela ficou abismada com o dia do jogo do Brasil, e a reação das pessoas sobre a Copa em geral. Perguntava pra todos que encontrava na rua, quando a Espanha jogaria, onde eles assistiriam o jogo, etc. E o povo não estava nem ai. A maioria não sabia dos jogos e não se interessavam. Assistimos o jogo num barzinho pizza perto de casa, porque eu sabia que teriam alguns brasileiros. Mas ela ficou decepcionada. Tinha até uns Croatas metidos no meio, e isso ela não imagina acontecer no Brasil.
Mas na verdade as pessoas não são muito ligadas na Copa por aqui, não. Talvez por terem uma seleção sem muitas chances de ganhar. Ou talvez porque o Brasil ganha tanto que a Copa não tem muita graça para as outras nações. Não sei, realmente não sei. Mas domingo vou assistir o jogo em algum outro canto, tenho que encontrar um lugar animado, com brasileiros que gritam e xingam, e onde eu possa ver gente tão alucinada como no Brasil!

Na primeira vez qui vim pra Barcelona, muitos anos atrás (com minha super amiga Margot), foi na época do Sonar - um festival de musica eletronica anual. As duas, muito inocentes e bastante tontas, não sabiam como fazer pra conseguir entradas ao festival. Mas víamos muitos e muitos meninos lindos indo e voltando ao Sonar. Fomos atrás, achando que algum lugar daria pra comprar as entradas, mas não encontramos nada. Ficamos do lado de fora, vendo o povo animado entrando, e ouvindo a musica baixinho. E desistimos, e voltamos ao hotel podre da época.

Hoje em dia aprendi a usar internet, e aprendi a usar a boca e perguntar as coisas. O Sonar voltou, e dessa vez EU VOU! Custa uma fortuna, e trabalho, então não posso passar os três dias pulando, mas tenho o passe pra essa noite, e vou dar uma de jovem solteira, e vou!