Quem me lê faz um tempinho já sabe das aventuras que tive pra encontrar um bom cabeleireiro na França. Encontrei, depois de muito tempo, logo antes de ir embora. Pois como estava indo pra França, pensei em passar ver a mocinha bonita cheia de piercings que me corta a juba tão bem. Mas não, resolvi ser aventureira, resolvi tomar coragem, e cortar tudo aqui mesmo, afinal de contas, um dia vou ter que encontrar uma solução local ao problema. Fui num lugar com um preço legal, com uma cara legal, e ao lado de casa. Eles foram simpaticíssimos, me marcaram hora logo depois. Então voltei, e o moço, todo cheio de conversa, me rapou a cabeça quase careca. Não sobrou nada pra contar a história. Fiquei com o cabelo curtinho, curtinho... Curto como nunca foi antes. E olha que gosto de cabelo curto. Mas agora ele não está curto, está quase que inexistente. Azar, quem mandou se meter onde não devia? Passei a metade da tarde chorando, e a outra comprando chapeus, lenços, e outras histórias mais, tudo o que pudesse cobrir a minha falta total de tudo...
Ainda bem que cabelo cresce... Ainda bem...