Eu e o gaz...
Ficamos felizes da vida quando descobrimos que o preço do butijão de gás era relativamente melhor do que a eletricidade, e que ainda por cima, os aquecedores à gás são mais eficientes. Parecia que nossa era de ficar em casa com gorros e cachecois estava terminando. Pois compramos um aquecedor à gás, e fomos à procura dos butijões. A teoria é simples: quase todos os dias tem um moço que passa pelas ruas do nosso bairro, com um carrinho de gás. Ele tem um colher que vai batendo contra o gás, produzindo um barulho irritante, que todo mundo ouve. Quem precisa de gás assobia do balcão, o moço sobe com o butijão, a gente paga, e pronto.
A primeira vez que isso aconteceu, Monsieur estava comigo. A gente chamou do balcão, e sendo que estamos no sexto andar tivemos que gritar bastante. O moço subiu, pediu 14 Euros, e recebeu 1 Euro a mais pelo esforço da subida. Na próxima vez, sozinha, resolvi que não queria ficar gritando do balcão com meu sotaque de gringa, e desci encontrar o moço. Boba, não perguntei o preço, achando que seria a mesma coisa, ou provavelmente um pouco mais barato, sendo que aquela primeira vez o moço viu que éramos desentendidos. Quando o amigo chegou aqui em cima, me disse que o gás custava 17 Euros. Exprimi minha surpresa como pude com meu vocabulário limitado. Mas fazer o que? Estava com frio, e ele já tinha subido aquilo tudo.
Uma semana depois, com frio mais uma vez, encontrei esse mesmo tio na rua. Pedi mais um butijão. Ele subiu, e chegando no apartamento, pediu 18 dessa vez. Reclamei, perguntando se o preço subia de um Euro por semana. Ele disse que foi por causa da subida. Sei, sei. Aceitei o gás, mas depois fiquei me sentindo trouxa demais. Tomei uma decisão: da próxima vez seria muito mais dura, e negociaria o preço. Mas esse tal amigo careiro não apareceu mais pelo pedaço.
Espertinha agora, quando outro moço apareceu, desci, e pedi o preço antes de qualquer outra coisa. E disse que queria levar 2 dessa vez, pra diminuir um pouco essas experiências de caça ao gás. O cara, todo simpático, disse que custava 12.50 Euros. Melhor, muito melhor, pensei. Mas ele explicou que tinha acabado o gás, que iria buscar outros, e tocaria na minha porta 10 minutos depois. Esperei, esperei, e nada de gás.
No dia seguinte, ao ouvir o barulho irritante da colher batendo, resolvi que queria férias, e continuaria a briga outro dia. Pois hoje outro moço, que eu nunca tinha visto apareceu. Desci os 6 andares correndo. Ele pediu 13.50. Tudo bem, tudo bem. Eu levo. Tudo pelo calorzinho do gás. Mas ele também estava sem gás, passaria de volta.
E estou esperando até agora.
Me pergunto, será que eles fizeram um acordo entre eles, de torturar a gringa bobona da rua? Ou é pura coincidência: as forças do além querem que eu passe frio????
A primeira vez que isso aconteceu, Monsieur estava comigo. A gente chamou do balcão, e sendo que estamos no sexto andar tivemos que gritar bastante. O moço subiu, pediu 14 Euros, e recebeu 1 Euro a mais pelo esforço da subida. Na próxima vez, sozinha, resolvi que não queria ficar gritando do balcão com meu sotaque de gringa, e desci encontrar o moço. Boba, não perguntei o preço, achando que seria a mesma coisa, ou provavelmente um pouco mais barato, sendo que aquela primeira vez o moço viu que éramos desentendidos. Quando o amigo chegou aqui em cima, me disse que o gás custava 17 Euros. Exprimi minha surpresa como pude com meu vocabulário limitado. Mas fazer o que? Estava com frio, e ele já tinha subido aquilo tudo.
Uma semana depois, com frio mais uma vez, encontrei esse mesmo tio na rua. Pedi mais um butijão. Ele subiu, e chegando no apartamento, pediu 18 dessa vez. Reclamei, perguntando se o preço subia de um Euro por semana. Ele disse que foi por causa da subida. Sei, sei. Aceitei o gás, mas depois fiquei me sentindo trouxa demais. Tomei uma decisão: da próxima vez seria muito mais dura, e negociaria o preço. Mas esse tal amigo careiro não apareceu mais pelo pedaço.
Espertinha agora, quando outro moço apareceu, desci, e pedi o preço antes de qualquer outra coisa. E disse que queria levar 2 dessa vez, pra diminuir um pouco essas experiências de caça ao gás. O cara, todo simpático, disse que custava 12.50 Euros. Melhor, muito melhor, pensei. Mas ele explicou que tinha acabado o gás, que iria buscar outros, e tocaria na minha porta 10 minutos depois. Esperei, esperei, e nada de gás.
No dia seguinte, ao ouvir o barulho irritante da colher batendo, resolvi que queria férias, e continuaria a briga outro dia. Pois hoje outro moço, que eu nunca tinha visto apareceu. Desci os 6 andares correndo. Ele pediu 13.50. Tudo bem, tudo bem. Eu levo. Tudo pelo calorzinho do gás. Mas ele também estava sem gás, passaria de volta.
E estou esperando até agora.
Me pergunto, será que eles fizeram um acordo entre eles, de torturar a gringa bobona da rua? Ou é pura coincidência: as forças do além querem que eu passe frio????
1 Comments:
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Postar um comentário
<< Home